Líder de assentamento assassinada em Castanhal era de Santa Luzia e foi enterrada no Muruteua
A líder do assentamento 1º de Janeiro, localizado na zona rual de Castanhal, Kátia Martins, assassinada nesta quinta-feira, 04, com vários tiros na frente do neto, era natural de Santa Luzia, mais precisamente da comunidade do Muruteua, onde nasceu e morou até idade adulta na casa do tio - o comerciante Ismael - quando casou-se e foi morar em Castanhal.
O corpo da agricultora foi trazido para a comunidade do Muruteua, onde mora toda a sua família, ainda na manhã desta sexta-feira [05] e foi sepultada no final da tarde após um breve período de velório.
De acordo com informações do portal de notícias G1-Pará, a presidente da Associação de Moradores do Assentamento 1º de Janeiro, Kátia Martins, de 43 anos, foi assassinada dentro de casa na noite de quinta-feira [04], na zona rural do município de Castanhal, no nordeste do Pará.
De acordo com a polícia, ainda não há pistas dos dois homens que chegaram de moto e atiraram seis vezes, na frente do neto da vítima, de seis anos. Uma equipe esteve no local e descarta a possibilidade de latrocínio. Kátia foi velada na comunidade e será sepultada em Santa Luzia do Pará, onde moram os familiares da vítima.
Em nota divulgada pela CUT [Central Única dos Trabalhadores], o membro do Sindicato dos Assalariados Rurais de Castanhal, Pablo Esquerdo, afirma que o crime tem características de execução. A nota diz ainda que Kátia chegou a correr e pedir para que o neto fosse poupado, segundo testemunhas.
"O local é uma área de conflito e Kátia já tinha sofrido ameaças. Existem grupos rivais que queria a terra para vender", disse Esquerdo na nota.
O assentamento 1º de Janeiro está localizado no quilômetro 20 da rodovia PA-127, onde vivem 94 famílias há cinco anos.
No vídeo abaixo reportagem completa da TV Liberal veiculada no Jornal Liberal 2ª Edição desta sexta-feira:
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